Não havia nenhuma novidade naquele dia, exceto pelo fato de que; outra vez me inscrevia para batalhar na arena e infelizmente descubro que minha batalha deveria ser dupla e como se não pudesse piorar a situação eu seria companheira de um dobrador de fogo. Por sorte não misturava vida pessoal com trabalho e por está razão entro na arena sendo acompanhada de um rapaz de cabelos rosa.

Certo, e eu achando que não dava para piorar. Encaro o garoto que descobri pouco tempo depois se chamar Natsu Dragneel. — Tente não se matar, bafo de fogo. — disse com certa ironia na voz, não suportava recordar o que membros da nação do fogo haviam feito há mim e minha família não que fosse culpa do rapaz ao meu lado, mas mesmo assim não me sentia confortável.

Tento ignorar o rapaz e prestar atenção nos nossos adversários; um dobrador de terra e uma dobradora de  ar, respirei fundo concentrando meu olhar no rapaz, ele seria meu alvo. Ao notar que ambos os adversários estavam preparados, me posiciono. — Tome cuidado e tente não atrapalhar. — murmuro ao rosado sem tirar os olhos de nossos rivais. Com sutileza faço movimentos rápidos com os braços, manipulando pequenas quantidades de água em forma de rajadas os redor de minhas mãos, avanço contra o rapaz em uma especie de dança manipulando uma rajada água em cada braço que controlava em sua direção, a primeira - do braço esquerdo - usaria para tentar derrubar seus discos contra o chão e quebra-los sendo seguida pela segunda indo até suas pernas na intenção de derruba-lo. Claro que não era uma grande quantidade, mas acho que seria o suficiente.

Por sorte consigo derrubar o rapaz sem ser atingida pelo disco o que de certa forma era um alívio, porém o garoto ainda não estava acabado e agora tinha começado uma nova sequencia de ataques. Com a respiração calma, coloco meu pé esquerdo mais pra frente de meu corpo me mantendo nessa posição com um braço na direção do rapaz e o outro mais atrás. Um movimento comum para dobradores de água, podendo dobrar á água que continha no local para formar "chicotes" d'água nas mãos que usaria para me defender dos discos quando se aproximassem.

Embora estivesse ocupada batalhando, não deixo de notar mesmo não tirando os olhos do dobrador de terra que a garota do ar salta para perto de meu alvo, desviando do ataque do garoto de fogo, com sorte poderia acertar ambos com um ataque só mas não me arriscaria até me livrar dos discos. Com sorte, se me defendesse ou desviasse dos projeteis podeira girar minhas mãos em formato circular na frente de meu corpo moldando á água dos chicotes em uma especie de esfera que, com um impulso pra frente com a mão esquerda, iria na direção do dobrador de terra com velocidade e caso a garota ainda estivesse próxima a ele, faria uma movimento para baixo com a mão e explodiria a esfera para acertar ambos dando chance do dobrador de fogo acertar seu golpe.

Eu tinha que admitir, até que trabalhar ao lado do cabeça de fogo não era tão ruim. — Bom trabalho, salamandra. — murmurei para o rosado, não sabia ao certo de o por que o chamei de salamandra, mas de qualquer forma não fazia diferença, agora o mais importante é que tínhamos conseguidos atingir a dobradora de ar.

Com sorte consigo novamente me manter em posição defensiva, manipulando chicotes d'água nas mãos que poderia usar para me defender ou atacar. Embora tivesse criado chicotes em ambas ás mãos, uno a água de ambos na mão direita para aumentar seu comprimento e assim conseguir alcançar os adversários, deveria tomar cuidado para não acertar o rosado.

Com um movimento de mão na direção do céu, o chicote se ergue em linha reta com aparentemente uma pequena esfera d'água na ponta e com um único movimento para baixo em alta velocidade, tento manipular a água para que o chicote descesse na direção do dobrador de terra com potência, que causaria um efeito visual semelhante á um martelo batendo sobre um prego. Claro que estaria pronta para desviar ou me esquivar de possíveis ataques, e graças a distância, teria tempo de reação caso decidissem me atacar. Após analisar os efeitos da investida, tento reunir a água de volta até mim, deixando-a próxima para me defender caso tentassem me atacar o que de certa forma atrapalharia meu plano.

Recuava para trás, mas não tanto para não correr o risco de cair da plataforma em que lutava. Fazia movimentos lentos, porém sutis e em formato circular com as mãos á frente de meu corpo, embora não pudessem ver o que eu estava planejando, estava me concentrando para manipular uma pequena quantidade da água que havia abaixo da plataforma, com sorte o guerreiro da nação do fogo poderia distrair eles por um tempo para que conseguisse ter tempo de executar meu ataque que, antes de mas nada, requeria concentração. Tentava manipular a água silenciosamente para que ela se encaminhasse por debaixo da plataforma até o lado adversário, ficando sobre suas costas, com isso tentaria moldar a água em um pequeno tridente ou uma lança que atiraria contra o alvo mais perigoso ou mais fácil de se acertar.