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por Taylor Black Sáb maio 28, 2016 9:24 pm

Taylor Black

Taylor Black
Nome: Taylor Black
Idade: 12
Aparência: Cabelos loiros, pele pálida, olhos azuis, sardas no rosto e 1,54 de altura. 


Características Psicológicas: Fria, antipática.
Humor:  Constantemente sem exibir sentimentos. Porém pode ficar raiva ou medo com facilidade.
Três Qualidades: Esperta, nada exigente, adaptável.
Três Defeitos: Impulsiva, imoral, traumatizada. 


História: Uma deficiente dificilmente tem chances nesse mundo. A maioria é esquecida pelas pessoas ao seu redor, ou tomada por coitada. Por sua falta de capacidade, às vezes, são deixados de lado e não conseguem um emprego.  Se manter vivo é difícil para todo mundo, mas quando a natureza te impede de ser como os outros, você morre, é a lei básica da evolução e da vida. A seleção natural torna os mais fortes sobreviventes, e aqueles que nascem com problemas, caem.

 
Porém, Taylor Black mudou isso. Desde que se lembra, ela cresceu na rua, muda, incapaz, pobre. Não teve muitos amigos, pois sempre mudava de lugar em lugar, vivendo de migalhas e criada por pais que abusavam de sua incapacidade de se defender para causar pena nos outros e conseguir um pouco mais de dinheiro. A garota nunca gostou disso, seus pais eram vagabundos e mendigos e a única coisa que faziam para mudar isso era usar da imagem de sua filha incapaz de falar qualquer coisa pra se pronunciar contra.
 
Ela era tida como retardada desde sempre pelos pais, que não entendiam que ela era muda, e pensavam que ela simplesmente tinha um problema mental, ou pelo menos, era isso que falavam para os outros. E quando a menina cresceu e começou a se tornar um problema, uma boca muito grande para se alimentar, a sua mãe começou a ter problemas de saúde. Nessa época, seu pai até arrumou um trabalho pra tentar ajuda-la mas foi inútil. Eles ainda moravam em abrigos e dependendo da ajuda dos outros, porém a mãe morreu de qualquer forma.
 
Anos se passaram, a garota cresceu nas ruas e então descobriu seu talento. O ar se dobrava perante seus dedos. Seu pai, como sempre, buscou se aproveitar disso, e a garota aos poucos aprendeu a manipular tal elemento com mais facilidade até que finalmente compreendia o básico.
 
Ela um dia pegou um monte de papéis coloridos no chão de uma loja e levantou-os com ar, fazendo um agrupamento de cores flutuar ao seu redor. Era algo simples, mas que aos poucos, com a mente gananciosa de seu pai, começou a render dinheiro. Com esse dinheiro, o velho se tornou um bêbado, e com a bebida, veio a desgraça.
 
Era uma noite fria, e ela tinha conseguido um dinheiro razoavelmente bom. Agora ela e seu pai viviam em um lar para sem tetos, com dormitórios. A garota estava em sua cama no dormitório infantil, todos estavam dormindo incluindo ela. Mas de repente, ela desperta com uma mão no seu ombro. Tinha entre 10 ou 9 anos. Ao abrir os olhos ela viu seu pai em cima dela, com uma cara raivosa e lágrimas no rosto. Xingava-a de desgraçada, mas isso não era o suficiente para acordar as crianças ao redor.
 
Ela não entendeu a situação muito bem, até que seu pai começou a rasgar suas roupas e segurá-la com força. Taylor não gostava. Ela começou a mexer o braço, se debater. Medo. Ela sentia o bafo de Alcool vindo do seu pai, ela não queria aquilo, mas ele não estava pensando. Ela se mexe mais, ela abre a boca, mas como sempre, nenhum som sai. A partir seu pai abusou dela, e ninguém acordou para impedi-lo, ou quem sabe, simplesmente fecharam os olhos. Afinal, ela era só uma mudinha da rua, provavelmente iria morrer logo.
 
Não. Ela pensou fitando-o com lágrimas no rosto, as folhas de papel colorido saíram da sacola que estava ao lado da cama no dormitório, seu pai machucava-a e abusava dela, e por isso não percebeu que estava rodeado de papeis coloridos. Brancos, rosa, azul. O ar foi dominado ao redor dele, e todos os papeis se tornaram rígidos e retos. De repente, tão rápido quanto um piscar de olhos eles voaram na direção do corpo do pai de Taylor, cortando-o e atravessando-o várias vezes. E de repente, assim como a pureza da garota, os papeis se mancharam de vermelho. Foi tudo muito rápido e sem nenhum som. O homem caiu ao lado da cama, nu e cheio de buracos. Os papeis se tornaram pesados demais para controlar com o ar, e caíram no chão. A roupa da garota estava vermelha. E então, ela fugiu.

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